É no entrelace dos apaixonados que eu me perco

Precisava tanto de uma abraço agora! Não um abraço qualquer, sabe. Desses que dedicamos ao conhecidos, àqueles que gostamos menos, ou até dos que nem gostamos, mas que insistem em nos abraçar, por via de regra, por conduta, ou seja lá o que for. Eu quero um abraço bem apertado. De tirar o fôlego. De sufocar. Colado, quente, acolhedor. Um entrelaçar de braços sincero, dos que buscam incessantemente o alcance máximo dos poros. Quem tem a sorte de abraçar a alma do outro, percebe que depois disso, não vai desejar com tanto ardor nenhum outro abraço diferente do tal "abraço apaixonado".

É a tentativa de ser um só. De unir-se, fundir-se. Coisa mais deliciosa encostar a cabeça no peito do abraçado e sentir seu coração bater no mesmo compasso que o seu. De repente, confundimos o pulsar, pensamos estar ouvindo um só orgão, a dizer baixinho "te quero... te desejo... me queira, me deseje, me precise". Quem conheceu o abraço apaixonado sabe do que estou tentando descrever. Sabe o que é querer que ele nunca acabe. E, sabendo que acaba, para dar lugar à outros gestos de carinho, almeja que dure o maior tempo possível, na ânsia de guardá-lo na memória fotográfica, sensitiva, mística. De tal maneira que possa ser resgatado nos momentos de saudade, dessas saudades tão imensas que fazem o acometido sentir dor, passar mal mesmo. Ah! A saudade. Que sensação mais estranha.

Prova de que falta algo. De que necessitamos perto, ao alcance do corpo material. Um querer desembestado, abestalhado. Desejo de reviver, fazer a foto se mexer. Aí você pensa em morrer quendo não tem. Coloca a mão do lado esquerdo, tenta em vão arrancar o tum tum tum malandro. Insistente essa saudade. Essa fulana de tal. Egoísta e caprichosa, chega e vai sem avisar. Só sossega quando consegue o que quer. O mundo que acabe! As geleiras que derretam! Que queimem as matas! Desde que arda novamente a delícia do abraço alívio, do abraço te amo, do abraço me ame, do abraço amante. Abraço fraterno, abraço mãe, abraço pai, irmã, amiga, amigo. Abraço. Simplesmente, abraço.

Fonte da imagem: http://www.brunorusso.eti.br/imagem/abraco.jpg

Formiguinhas nossas de cada dia

Exemplo de Organização Social

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Super-ordem: Endopterygota
Ordem: Hymenoptera
Família: Formicidae

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

• Cabe a formiga rainha a função de reprodução da colônia. A rainha pode viver até 18 anos;

• As formigas são insetos que sentem o cheiro das coisas através de suas antenas;

• Num formigueiro existe total organização, sendo que as tarefas são bem divididas entre as formigas;

• Alimentam-se principalmente de sementes e restos vegetais;

• Comunicam-se entre si através de liberação de feronomas (compostos químicos);

• Algumas formigas podem picar e passar um tipo de ácido que pode irritar a vítima;
  

• Além da rainha, num formigueiro existem as sentinelas (segurança), operárias (fazem os túneis do formigueiro e buscam alimentos) e as enfermeiras (cuidam das larvas;

• O acasalamento da formiga rainha acontece num vôo nupcial. Após a fecundação o macho morre e a rainha perde as asas antes de botar os ovos.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

Comprimento: em média 1 cm
Cor: depende da espécie, mas a maioria são vermelhas ou pretas.
Quantidade de espécies: mais de 10.000 espécies catalogada.

Moral da História: Trabalha o dia inteiro, sempre na mesma função, sem grandes escolhas, visto que está destinada aos uniformes pretos, cinzas ou brancos (verdes também... enfermeira veste verde, né não?). Corre o risco de ser acometida por alguma doença advinda de trabalhos repetitivos. Só pode comer mato; e depende do mato! Afinal, se ela se comunica através do cheiro que exala, não pode viver de repolho! Fala pouco e ainda é acusada de ser venenosa quando se aborrece. É pequena e se mete em cada buraco! E pra fechar com chave de ouro, só uma das gostosonas se dá bem no final das contas. E ainda querem negar um biscoitinho de chocolate pra coitada? Faz favor!

Fonte de Pesquisa: http://www.suapesquisa.com/mundoanimal/formiga.htm